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Cultura em Pauta

“Palcos Amefricanos RS” chega a Caxias com apresentações nesta semana

Espetáculos infantil e adulto ocorrem na Sala de Teatro Valentim Lazzarotto

Jornalista - Gustavo Tamagno Martins

redacao@serraempauta.com.br

Jeff Granja/Divulgação
Foto Principal - Notícia

Richard Serraria em "Girafa da Cerquinha"

O projeto Palcos Amefricanos RS - Circulação Sopaporiki e Girafa da Cerquinha chega a Caxias do Sul para duas apresentações gratuitas nesta quarta-feira (25): à 14h tem o espetáculo Girafa da Cerquinha e, às 19h, Sopaporiki, ambos na Sala de Teatro Valentim Lazzarotto. As duas montagens têm à frente o poeta, músico e performer Richard Serraria. Além das apresentações, o público também é convidado a participar das "Rodas de Tamboralitura”.

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O Sopapo, tambor tradicional negro-gaúcho, está na centralidade das obras em circulação, contribuindo para a valorização do patrimônio cultural e a contribuição do povo negro para a construção da identidade cultural do Rio Grande do Sul.

Girafa da Cerquinha é um reconto de uma história entoada originalmente pela mestra griô Sirley Amaro. Conta a fábula da girafa, animal que teria vindo da África num navio e que escolhe ir para Pelotas no bairro da Cerquinha, cidade em que havia um carnaval burlesco com nomes de bichos.

Uma recontação de história infantil com o tambor sopapo sendo tocado de maneira continuada envolvendo a criançada numa vivência lúdica com as batidas característic as do grande tambor negro gaúcho (Ijexá, Adarun, Aré do Bará, Congadas RS, Samba Cabobu, Candombe uruguaio gaúcho e Milongón). Cada batida negra sonoriza um nome de bicho, personagens da narrativa.

Sopaporiki é um espetáculo musical tambor centrado, criado e performado por Richard Serraria com direção cênica de Leandro Silva, em que a presença do Sopapo, instrumento musical e também artefato político ligado ao povo negro do Rio Grande do Sul, costura a narrativa, exigindo adequação do performer e poeta às diferentes linguagens artísticas mobilizadas para a materialização do espetáculo. 

Com seu conteúdo amefricano, afirma a potência das epistemologias negras no Brasil atual, num acúmulo de pesquisas e atuações em torno do tambor de sopapo e a contribuição negra na literatura e na música, ou ainda junto ao encontro com a poesia dos orikis da matriz iorubá da África.

Em 2020 nasceu o livro Sopaporiki, em que o eu lírico é o tambor sopapo que conta e canta a trajetória dos 12 orixás do Batuque de Nação Oyó Idjexá e o surgimento da cosmogonia iorubá no Rio Grande do Sul e Bacia do Prata, base do espetáculo musical homônimo criado e estreado em 2022. 

Rodas de Tamboralitura são atividades formativas (oficinas) no formato de vivências lúdicas relacionadas a cada um dos espetáculos e seus respectivos públicos, e promovem um espaço de contato com o tambor no qual os participantes são convidados a passar a textualidade poética dos espetáculos para o plano da oralidade e do corpo.

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