“Sussurros da Floresta” tem apresentações gratuitas no sábado (18) e domingo (19)
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13.10.2025 - 09h22min
A natureza e seus elementos, as entidades e os seres da mata são referências e personagens para o espetáculo “Sussurros da Floresta”, que será apresentado neste sábado (18) e domingo (19), às 20h, no Moinho da Cascata, em Caxias do Sul.
A montagem concebida pela artista visual Paulinha Suzuki une projeção mapeada e dança contemporânea para propor reflexões sobre as condições do planeta e a relação dos seres humanos com as outras espécies que também habitam este mesmo ecossistema. A proposta é realizada com recursos da Lei Paulo Gustavo.
Seres das culturas indígenas, ameríndias e afro-brasileiras, simbolismos, mestiçagens e encantarias se cruzam na narrativa do roteiro do espetáculo, que é assinado pela escritora Adriana Antunes.
Na concepção artística e projeção mapeada de Paulinha Suzuki, cinco bailarinos de dança estarão em interação com imagens de florestas, árvores e animais que serão projetadas no prédio do Moinho da Cascata, uma construção que faz parte do patrimônio histórico de Caxias do Sul. A direção coreográfica é da bailarina e coreógrafa Vanessa Carraro.
Na produção, a tecnologia da projeção mapeada se junta à presença de corpos dançantes e diversos para sugerir reflexões sobre as muitas manifestações de vida que habitam nas florestas.
A proposta é fazer da arte imersiva um momento de reconexão do público com os elementos e as forças da natureza, conduzidos pelas narrativas da Mãe Terra. A Sumaúma, árvore sagrada da Amazônia, é referência dos materiais visuais que geraram imagens para o projeto.
Além das duas apresentações gratuitas, o projeto Sussurros da Floresta também contempla a realização de 10 oficinas de audiovisual gratuitas para jovens do ensino médio realizadas entre setembro e outubro. Nas atividades são ensinadas técnicas de projeção mapeada que culminarão com uma exibição especial na fachada do Moinho nos dias das apresentações.
Sobre o conceito do projeto e processo de criação, Paulinha Suzuki afirma que cria porque precisa respirar junto com as coisas.
“Quando digo Sussurros da Floresta, não estou falando só de árvores: falo de um lugar dentro do peito onde a vida pede cuidado. A dança me empresta corpo, a projeção mapeada me dá linguagem, e a tecnologia vira um rio por onde a poesia passa. Eu trabalho assim: encosto o ouvido no mundo, coleto sinais, costuro luz e movimento até que a cena encontre uma verdade simples — a de que estamos todos ligados”, expressa.
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