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Artigo

Mudança de rumo: como o Turnaround pode prevenir crises organizacionais

Gisele Sandri, gestora empresarial e CEO da Multilight Lanternas

Jornalista - Redação

redacao@serraempauta.com.br

Nati Chiella/Divulgação
Foto Principal - Notícia

Uma empresa é um organismo vivo, que sofre mutações ao longo da sua jornada, e devido a essas mutações, provenientes do ambiente interno como também do ambiente externo, ajustes precisam ser realizados para a manutenção do objetivo do negócio.

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Esses ajustes podem ser pontuais e corrigidos com facilidade, porém quando o cenário requer uma quantidade relevante de ajustes e estes são diagnosticados em mais de um setor da empresa, é necessário avaliar os motivos pelos quais tantos movimentos se fazem necessários.

Nesses momentos, a adoção de uma estratégia é indispensável para restabelecer a saúde da organização. É fundamental identificar e avaliar qual o momento em que a rota foi desviada e tomar ações para sua correção.

É comum observarmos gestores buscando respostas fora da organização, para a estagnação, o declínio da lucratividade e até mesmo para a falta de produtividade, quando não só as respostas, mas também as perguntas corretas que levam às soluções necessárias estão dentro da empresa. Os próprios gestores são detentores desses questionamentos, ninguém mais habilitado para encontrar a resposta ideal do que o profissional que respira o problema todos os dias.

No entanto, muitas vezes estar dentro do problema não promove o encontro da solução, para isso é necessário que o gestor imprima um olhar de quem está fora, livre de julgamentos e em posição neutra, pois é nesta condição que a solução vem ao nosso encontro. Identificar esse momento e buscar ajuda profissional, se necessário, é um movimento indispensável.

Nesses cenários podemos utilizar o Turnaround, que no contexto coorporativo é conhecido como a estratégia utilizada para reestruturação de empresas em crise financeira, mas não é necessário, tão pouco saudável, que seja esperado esse cenário para que o recalculo da rota seja feito.

Quando identificado que um ou mais pilares da empresa apresentam problemas é crucial que ações sejam tomadas tão logo a sua identificação, para que essa falha não se estenda a mais pilares, trazendo o prenúncio de uma crise organizacional.

Quando a crise já está estabelecida é fundamental que o processo de Turnaround seja executado o mais breve possível, pois nesse estágio o tempo é determinante. Também por causa dessa brevidade, é prudente que seja considerado auxilio de ajuda externa, de especialistas no assunto, para que a estratégia seja executada em um curto espaço de tempo e possa surtir efeito imediato.

O Turnaround pode ser aplicado também quando ocorre a estagnação no crescimento. É preciso elaborar novas estratégias, definir novos objetivos, analisar o que de fato está trazendo resultado, criar uma metodologia que padronize a obtenção do resultado satisfatório já alcançado, a fim de sua manutenção. É importante também identificar as estratégias que não trouxeram resultado e condicionar os investimentos em novas ações com maior fundamentação.

Quando a empresa faz uso do processo de PDCA (Plan, Do, Check, Act), de forma cíclica e contínua, é possível identificar com mais rapidez falhas relevantes no sistema, as quais podem afetar o resultado e assim acionar o Turnaround para não somente corrigir a falha, mas também analisar o que precisa alterar de forma eficiente e eficaz.

É neste ponto que o Turnaround se difere das demais estratégias administrativas: a agilidade é o ponto-chave, a mudança é indispensável e isso causa desconforto em toda organização.

As grandes mudanças sempre são vistas em ações que fazem as pessoas saírem de suas zonas de conforto. Pensar em novas ações, avaliar resultados e ter a consciência que as ações propostas no passado não estão mais coerentes são processos difíceis para os gestores, contudo é através deste movimento que o cenário econômico realmente se reverte.

Longe de ser apenas uma medida emergencial em tempos de crise, o Turnaround é uma ferramenta poderosa para redirecionar esforços, restaurar o equilíbrio organizacional e impulsionar o crescimento sustentável. Adotá-lo no momento certo, com a mentalidade certa e, se preciso, com o apoio externo adequado, é o diferencial entre empresas que apenas sobrevivem e aquelas que se reinventam.

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