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Entrevista

‘Não queremos a mesmice’, diz Renato Toigo

O candidato do PSL se coloca como opção para os eleitores de direita e que defendem a família. É a primeira vez que disputa à prefeitura de Caxias

Colunista - André Tajes

andre.tajes@serraempauta.com

Divulgação
Foto Principal - Notícia

O PSL tenta embalar a sua candidatura à prefeitura de Caxias do Sul. Depois de uma tentativa frustrada de apresentar um candidato a vice-prefeito, a sigla decidiu apostar no empresário Renato Toigo, 69 anos, como candidato à majoritária. Ele conta que não tinha a intenção de concorrer, mas acabou convencido por dois motivos: a necessidade de apresentar uma alternativa de candidatura de direita para os eleitores caxienses e em virtude da representativa conquistada na eleição passada.

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– Sou um soldado do partido – diz.

A última eleição de 2018  trouxe Toigo de volta ao cenário político eleitoral depois de 20 anos. Concorreu a deputado federal e foi o mais nono mais votado na cidade – e o primeiro do PSL com 6.075 votos. Em 1992, filiado ao PP, concorreu a vereador, e em 1998, à Câmara dos Deputados. Na eleição de 1996, teve seu nome cogitado para ser candidato a vice-prefeito, mas acabou não confirmando.

Confira a entrevista completa aqui.

Depois do longo período de afastamento das disputas eleitorais, Toigo aponta três mudanças ocorridas: a maior visibilidade na cobertura da imprensa, a forma de como o candidato se comunicar com o eleitor e o surgimento das redes sociais.

– Antes não tínhamos as redes sociais e o maior trabalho era caminhar e cumprimentar o eleitor, entregar santinho. Na última eleição as redes sociais impulsionaram muito as candidaturas e nessa estão bem mais fortes – observa.

O candidato a prefeito espera o reconhecimento do eleitor que votou nele na eleição passada, mas admite que a campanha está começando do zero e ainda precisa de estrutura para divulgar sua candidatura. O vice é o também empresário Nilvo Bertolla.

Para não perder tempo, Toigo investiu dinheiro do próprio bolso para o material de divulgação dos candidatos a vereador, mas aguarda recursos do fundo eleitoral para a campanha.

– Estamos com os pés no chão, com muita humildade, visitando empresas. Todos vão ouvir falar de nós – garante.

Candidaturas bolsonaristas – Toigo acredita que tem vantagem sobre as demais chapas bolsonaristas de Júlio Freitas (Republicanos), Nelson DArrigo (Patriota) e Renato Nunes (PR), mas diz que sua candidatura não defende apenas as ideias de Bolsonaro, mas também o conceito de direita e a defesa da família, dos bons costumes.

– A gente é bolsonarista por que o PSL 17 elegeu o Bolsonaro. No entanto, agregoamos que somos de direita, de família, independente das idéias do Bolsonaro. A popularidade do Bolsonaro pode ajudar, mas o que ajuda mais é a ideia de retidão.

Como prefeito pretende reduzir o excesso de burocracia, e transformar a prefeitura em uma administração inteligente com investimento na informatização para atender o cidadão.

– Não queremos a mesmice e a continuidade dos governos. O cidadão vai encontrar o meu gabinete de porta aberta - garante.

 

Propostas prioritárias

Governo inteligente: “Vamos ter medidas inteligentes e analisar as coisas que podem ser terceirizadas. O investimento em turismo é muito importante. Queremos uma Festa da Uva todos os anos, bem elaborada, como se faz com o Natal Luz, de Gramado. Vamos investir no microempreendedor”.

Saúde, segurança e educação: “São as coisas mais importantes e temos bons projetos para essas áreas que pensamos que fará a diferença para o povo de Caxias”.

Terceirização:  “É abrangente e foi construído sem muito ‘mimimi’. Eu auxilei com a razão do que tem que ser feito e os candidatos a vereador com o coração para quem vai ser feito. Existem coisas que pretendo fazer e que não constam no plano de governo, por exemplo, a terceirização de toda a frota  de veículos da Prefeitura. O secretário pode sair de Uber, de táxi, de ônibus, de carona, ou a gente terceiriza com uma empresa de locação de veículos. É mais mais barato do que manter os veículos”.

 

Relação com os governos anteriores

Sartori e Alceu: “O Governo Sartori foi sério, austero, fez o que estava ao seu alcance. Não foi um governo inovador, não foi um governo inteligente. O Governo Alceu poderia ter implantado algumas coisas de uma forma melhor. Também não foi inovador. Foi a mesmice de sempre. E tem muitos candidatos com as mesmices de sempre”.

Guerra: “Ele não soube ser prefeito. Se soubesse ele não teria errado muito na condução do governo. Ele fez o que a sua cabeça tinha a capacidade e demonstrou que não tinha grande capacidade administrativa”.

Cassina: ”Está pagando os pecados que o Guerra cometeu. Não se deve esperar muita coisa, mas está tentando corrigir os erros do Guerra. Ele não vai conseguir reparar todos os erros do Guerra, mas alguma coisa pode acrescentar”.

 

Calendário

5/10 Adiló Didomenico e Antonio Feldmann

6/10 Carlos Búrigo e Edson Néspolo 

7/10 Júlio Freitas e Marcelo Slaviero 

8/10 Nelson D’Arrigo e Pepe Vargas 

Hoje Renato Nunes, Renato Toigo e Vinicius Ribeiro

Tags:

eleições 2020 reportagem entrevista candidato Renato Toigo Caxias do Sul