O pedido solicitava a cassação dos mandatos devido a insinuações consideradas ofensivas
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24.09.2025 - 09h46min
A Câmara de Vereadores de Caxias do Sul arquivou, nesta terça-feira (23), as denúncias contra os parlamentares Daiane Mello e Hiago Morandi, ambos do PL. O plenário rejeitou a admissibilidade do documento externo 233/2025, que pedia abertura de processo por quebra de decoro parlamentar.
O pedido, assinado pelos médicos Bruno Bertassi e Laura Rocetto, solicitava a cassação dos mandatos. Eles relataram um episódio ocorrido entre os dias 3 e 4 de setembro, na UPA Central, onde afirmam que os vereadores teriam abusado de suas prerrogativas, com insinuações consideradas ofensivas.
A denúncia contra Daiane foi rejeitada por unanimidade. Já em relação a Morandi, a maioria dos vereadores votou contra a admissibilidade: foram 17 votos a 5.
Durante as discussões, parlamentares contrários ao arquivamento citaram a presença de um assessor de Hiago no local, que estaria portando arma de fogo.
Para a vereadora Rose Frigeri (PT), o armamento teria caráter intimidador. Estela Balardin (PT) afirmou que o excesso de autoridade não pode ser normalizado. Já Cláudio Libardi (PCdoB) defendeu que caberia investigar eventuais abusos e danos morais.
Os dois vereadores denunciados optaram por não se manifestar em defesa própria. Para a vereadora Marisol Santos (PSDB), essa decisão dificultou a análise sobre o possível excesso de conduta. Zé Dambrós (PSB) ponderou que o caso poderia ter sido apurado pela Comissão de Ética da Casa.
O processo seguiu o Decreto-Lei federal 201/1967, a Lei Orgânica do Município e o Regimento Interno do Legislativo caxiense.
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