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Autoras de "Baio, o Leão e Bola, o Tatu" realizam manhã de leitura com intérprete de Libras
redacao@serraempauta.com.br
22.10.2025 - 11h07min
Neste sábado (25), a partir das 9h30, a Escola Estadual e Municipal Especial de Ensino Médio Helen Keller, localizada em Caxias do Sul, receberá as autoras do livro “Baio, o Leão e Bola, o Tatu” para uma atividade voltada à promoção da imaginação, da literatura e da inclusão.
Sílvia Regina T. F. Rech e Simone M. Soldatelli conduzirão uma contação de histórias, com a presença da intérprete de Libras, Andrelise Gonçalves Sperb, convidando toda a comunidade surda a participar desse momento de integração e aprendizado.
Além da contação, o evento contará também com uma oficina de ilustração ministrada por Frank Tartarus, responsável pelas imagens que dão vida aos personagens da obra.
Lançado oficialmente em 5 de outubro, durante a Feira do Livro de Caxias do Sul, o livro apresenta uma narrativa sensível sobre a amizade entre animais e humanos, ambientada em uma floresta do Rio Grande do Sul.
Criada a partir da amizade e da harmonia criativa entre as autoras, a obra marca a estreia literária de ambas e destaca o talento de Tartarus nas ilustrações, que traduzem em cores e formas a ternura e o encantamento da história.
O resultado é um projeto que combina arte, afeto e imaginação, convidando os leitores a refletirem sobre o respeito à vida em todas as suas formas. A história também reforça a importância de cultivar o amor e o cuidado com a natureza, despertando uma consciência voltada à preservação ambiental e à convivência harmoniosa entre humanos e animais.
A ação realizada na Escola Helen Keller integra as contrapartidas do projeto financiado pelo Financiarte, levando literatura, arte e inclusão a diferentes públicos da comunidade. Mais do que uma contação de histórias, o encontro valoriza a diversidade, amplia o acesso à cultura e destaca a Língua Brasileira de Sinais como instrumento essencial de comunicação e expressão.
Conforme uma das autoras, Sílvia Regina T. F. Rech, a preocupação com a acessibilidade esteve presente desde o início do projeto.
“Antes mesmo de iniciarmos a construção da história, pensamos na inclusão. Já passamos isso para nossa produtora cultural e ela entrou em contato com Apadev e Helen Keller. O livro foi produzido em braile também. Não podemos, nunca, esquecer de oportunizar condições iguais para todas as crianças. É uma alegria muito grande saber que nossa história vai chegar para todo público infantil”, expressa Sílvia.
As autoras destacam que a proposta do encontro também reforça como a inclusão é essencial para construir uma sociedade mais acolhedora e consciente. Elas pontuam que ao abrir espaço para diferentes formas de comunicação, como a Libras, o projeto reafirma que todos devem ter acesso à arte e à literatura.
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