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Chuva

Corpo de Bombeiros confirma primeira morte por deslizamento de terra em Caxias

Homem de 52 anos foi identificado por familiares e pelo IGP. Autoridades não revelaram o nome da vítima

Colunista - Redação

redacao@serraempauta.com

André Tajes/Serra em Pauta
Foto Principal - Notícia

O Corpo de Bombeiros confirmou no final da tarde desta quinta-feira (2), a primeira morte devido um deslizamento de terra ocasionado pela chuva das últimas horas em Caxias do Sul. A vítima é um homem de 52 anos, já identificado pelos familiares e Instituro-Geral de Perícias (IGP).

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O nome da vítima não foi revelado pelas autoridades. Ele foi localizado dentro de sua residência no Distrito de Galópolis. A confirmação ocorreu durante coletiva de imprensa realizada no Centro Integrado de Operações (CIOp).

Outras sete pessoas estão desaparecidas – todos moradores de Galópolis. Seis delas são procuradas em outras três residências que também foram atingidas pelo mesmo deslizamento de terras que matou o homem de 52 anos.

Uma idosa de cerca de 80 anos também está desaparecida. Segundo os bombeiros, familiares viram a senhora ser levada pela correnteza do Arroio Pinhal no início da madrugada desta quinta.

Equipes de salvamento trabalharam durante todo o dia para acessar as três residências que foram atingidas pelo desmoronamento, porém o ambiente é instável e inseguro para todos que estão trabalhando no local. O serviço precisou ser interrompido duas vezes por que houve movimentação de terra. Com a instalação de um gerador, o trabalho de buscas por sobreviventes continuará durante o período da noite.

Os bombeiros também realizaram a removação de 14 pessoas que estavam em suas residências em situação de risco.

Durante a coletiva, o prefeito de Caxias, Adiló Didomenico (PSDB) anunciou que assinou um decreto de calamidade pública com o objetivo de receber recursos financeiros do Estado e da União para auxiliar na reconstrução da cidade.

O chefe do Executivo municipal disse ainda que durante esta quinta foram abertos três abrigos localizados no São Caetano, Sesi e Forqueta, e que juntos já acolheram 130 famílias desalojadas.

Adiló frisou que o trabalho de reconstrução deve durar três meses.

"Estávamos conseguindo estabelecer a normalidade das enchentes de setembro e novembro (do ano passado). Não voltamos a estaca zero, voltamos para um quadro jamais visto dentro do Município. Duvido que alguém tenha presenciado um desastre climático com o poder destruidor como nós tivemos hoje".

Como exemplo das dificuldades para atender as demandas, Adiló contou que o pátio da Subprefeitura de Vila Cristina foi invadido pela água do rio e tombou caminhões e máquinas. Além disso, o acesso até o distrito está completamente bloqueado.

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