“Menegat: 70 anos de música” será lançado nesta terça-feira (11), no Ordovás
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11.11.2025 - 10h08min
Muitos encontros ocorridos em Caxias do Sul e em inúmeras cidades do Rio Grande do Sul ao Mato Grosso, ao longo de sete décadas, foram embalados pelos grupos musicais de Edwino Menegat.
A trajetória dele, que é especialmente reconhecido como criador e líder do conjunto Itamone, será contada em um documentário de Le Daros. O longa "Menegat: 70 anos de música” será lançado nesta terça-feira (11), às 19h30, na Sala de Cinema Ulysses Geremia, do Centro de Cultura Ordovás, em Caxias do Sul.
A ideia de eternizar em um filme a trajetória do Edwino Menegat foi da musicista Cibele Tedesco, em parceria com a família de Edwino. O diretor, que tem uma trajetória consolidada no audiovisual e carreira musical, afirma que o doc começa com o interesse juvenil de Menegat pela música, passa pelos primeiros conjuntos musicais em que atuou e pela fundação do Itamone e chega aos dias atuais, já que o conjunto segue ativo.
“O Edwino Menegat está com quase 90 anos e ainda faz participações nos eventos do Itamone. Uma delas, realizada em Santa Cruz do Sul, foi gravada pela nossa equipe e mostrará o fundador do grupo no palco. Ele também foi entrevistado, assim como outras 11 pessoas. O doc não tem apenas músicos, falamos com empresários e outros nomes que fizeram parte dessa longa trajetória de sucesso do fundador do Itamone”, acrescenta.
Entre essas personalidades, está Márcia Fernandes, uma cantora que se destacou pelo talento extraordinário e entrou no Itamone no final da década de 1970. Depois de Menegat, ela é o membro mais antigo do conjunto. Márcia também estava no show captado em Santa Cruz do Sul.
“Ela tem um papel muito importante na manutenção dessa história, que agora vem tendo sequência com Eduardo Menegat, filho de Edwino, que vem liderando a banda”, detalha o diretor.
Os depoimentos foram gravados entre fevereiro e maio e incluem músicos mais antigos e também contemporâneos, para que diversas fases dessa longeva história sejam representadas no doc, contextualizando os diversos períodos representados ao longo da narrativa.
Com 70 minutos de duração, o filme tem mais um objetivo além da preservação da história do longevo músico e empresário: o educativo. Daros reflete que a atual geração não tem ideia do que era o mundo da música décadas atrás.
“Um dos subtemas que eu desenvolvi para o documentário é a importância dos clubes na vida social. Eram eles que oportunizavam a existência de muitos grupos musicais nos anos 1960 e 1970. Com a redução dos clubes, vimos o número de bandas diminuir também”, reflete o diretor.
Para chegar nesse público, foram previstas para o mês de outubro sessões comentadas em três escolas municipais de Caxias do Sul: Fioravante Webber, Dolaimes Stedile e Ester Benvenutti.
E para ampliar ainda mais o acesso, o projeto previu uma sessão focada em pessoas portadoras de deficiências visuais e auditivas. Essa exibição será no dia 28 de outubro, às 14h30min, no cinema do Ordovás.
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