Ter minha mãe por aqui, por quase duas semanas, foi um lembrete do que realmente importa
fabio@gesto.digital
18.05.2025 - 18h07min
Desde 2007 Caxias do Sul é minha casa. Uma cidade de trabalho duro, onde o marketing pulsa forte, onde a entrega nunca atrasa e o relógio parece girar mais rápido.
Mas por 11 dias, tudo desacelerou. Porque minha mãe estava aqui. Ela trouxe de longe algo que nenhuma campanha, nenhum plano de mídia, nenhum funil de conversão consegue entregar: segurança emocional.
Aquela paz silenciosa que só existe no abraço de quem te conhece desde antes do mundo te cobrar performance. Com ela por perto, tudo muda. O coração bate mais forte não de ansiedade, mas de pertencimento.
A cabeça, que normalmente gira em torno de termos técnicos, começa a lembrar de coisas que não têm métrica: viagens antigas, propagandas antigas da infância, o cheiro do almoço pronto, o rádio tocando músicas que embalam memórias.
Com ela, me reconecto não só com minha história, mas com quem eu sou por dentro do crachá, do currículo e da correria.
Tem gente que não precisou migrar, que almoça com a mãe aos domingos, que vê os sobrinhos crescendo no pátio do lado. Essas pessoas são privilegiadas, mesmo que não percebam.
Ter minha mãe por aqui, por quase duas semanas, foi um lembrete do que realmente importa.
E por mais que eu ame o que faço, que seja grato pela cidade que me acolheu, nada é mais forte que a energia de um abraço de mãe.
Na capa desta postagem tem uma foto. Não é só uma imagem. É uma cápsula de tudo que esse texto tenta dizer:
Dentro do abraço da minha mãe… cabe o mundo.
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Colunista Fábio Langer Negócios, Inovação e Marketing O que cabe dentro do abraço de mãe? Caxias do Sul