Siga nossas redes sociais
Logotipo - Seis regiões de Caxias têm alto risco de infestação por Aedes aegypti | Notícia | Serra em Pauta
Logotipo - Seis regiões de Caxias têm alto risco de infestação por Aedes aegypti | Notícia | Serra em Pauta
Siga nossas redes sociais icon-whatsapp icon-instagram icon-facebook icon-twitter

Alerta

Seis regiões de Caxias têm alto risco de infestação por Aedes aegypti

Mesmo com a chegada do frio, ações de combate à dengue são intensificadas nas áreas mais afetadas

Jornalista - Redação

redacao@serraempauta.com.br

Rafael da Silva Carvalho/Divulgação
Foto Principal - Notícia

Mesmo com a chegada do frio, a Secretaria da Saúde de Caxias do Sul reforça o alerta à população sobre os cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

selo-salto-ventoso-1.jpeg

>>>> Acesse a lista de transmissão no WhatsApp para receber gratuitamente as principais notícias do dia.

O aviso tem como base os dados do segundo Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, realizado em maio pela equipe da Vigilância Ambiental em Saúde. O levantamento aponta que seis das 16 regiões da cidade estão em estado de alerta devido ao alto índice de infestação.

O LIRAa é uma ferramenta essencial no combate ao mosquito, realizada quatro vezes ao ano por meio de visitas sorteadas aleatoriamente por sistema informatizado em todas as regiões da cidade, incluindo bairros e distritos.

O levantamento identifica a presença de larvas do Aedes aegypti e orienta ações como eliminação de criadouros, aplicação de larvicidas e mobilização da comunidade.

A metodologia do LIRAa classifica o risco de infestação em três níveis: baixo (0,0% a 0,9%), médio (1,0% a 3,9%) e alto (acima de 4,0%). Atualmente, Caxias encontra-se no nível médio, o que exige atenção contínua para evitar uma possível epidemia.

As seis regiões em estado de alerta apresentam índices mais elevados, o que reforça a necessidade de vigilância em todo o Município.

Entre janeiro e abril deste ano, a Vigilância Ambiental realizou 54.905 visitas de inspeção para combate ao mosquito, demonstrando o empenho dos agentes de endemias na eliminação dos criadouros.

As estratégias incluem visitas domiciliares, uso de armadilhas do tipo ovitrampa, monitoramento contínuo, inclusive em períodos de baixas temperaturas, e aplicação de inseticidas de ação residual em prédios públicos.

Também estão sendo intensificadas ações de comunicação, como a circulação de carros de som com mensagens informativas nas áreas com maior incidência. Na sexta-feira (30), o carro de som percorreu especialmente as regiões 11 e 13 (descritas ao final da matéria). No entanto, todas as áreas em estado de alerta estão recebendo as ações mais intensificadas de combate e conscientização, que incluem eliminação de focos e orientação à população.

Mesmo com a tendência de redução de focos durante o inverno, é importante destacar que os ovos do mosquito podem sobreviver por até 450 dias em ambiente seco e voltar a se desenvolver com o retorno do calor e da água parada. Por isso, a participação da população é fundamental durante todo o ano.

Regiões com maior incidência do mosquito Aedes aegypti

:: Região 1 – Charqueadas, Desvio Rizzo e Forqueta
:: Região 4 – Planalto, Salgado Filho e São Vitor Cohab
:: Região 5 – Campos da Serra, Cruzeiro, De Zorzi, La Paloma e São Luiz da 6ª Légua
:: Região 9 – Centro, Cinquentenário, Nossa Senhora de Lourdes, Pio X e São Pelegrino
:: Região 11 – Cidade Industrial, Cidade Nova, Marechal Floriano, Mariani, Reolon e Tijuca
:: Região 13 – Centenário, Jardim Esmeralda, Linha 40, Nossa Senhora de Fátima e Pioneiro

Leia mais:
Descartes lança novo EP e faz show no Reffugio em Caxias do Sul
Daniel Scola autografa livro autobiográfico neste sábado em Caxias do Sul
Caxias do Sul discute concessão dos serviços funerários
Caxias do Sul terá 440 novos apartamentos no Bairro Reolon
Pinhão, o sabor do inverno no Sul do Brasil

Tags:

Geral alerta seis regiões Caxias do Sul alto risco infestação Aedes aegypti