Prefeitura garante que os atendimentos à população seguirão sendo prestados, mas alerta que poderá ocorrer alguma demora ou atraso
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14.05.2025 - 16h30min
Os servidores públicos municipais de Caxias do Sul seguem em operação padrão até sexta-feira (16), quando está marcado um dia de paralisação das atividades. A decisão foi aprovada em assembleia da categoria no Largo da Prefeitura. No mesmo dia ocorre ato de mobilidade a partir das 10h.
Segundo a direção do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv), desde janeiro, a categoria tem demonstrado responsabilidade, disposição para o diálogo e respeito pelo serviço público. Mas, só tem recebido desprezo da administração municipal. Das mais de 40 reivindicações, apenas três itens foram aceitos pelo Executivo.
O Sindiserv pede um reajuste de 5,5%, e diz que recebeu da administração municipal apenas uma contraproposta de aumento de 1% – que ainda seria descontado em 2026.
A presidente do Sindicato, Silvana Piroli, explica que durante este tempo os trabalhadores do Município deverão atuar apenas nas atividades em que o regime dos servidores determina para cada área.
"A gente vem apresentando nossas propostas e sabemos que tem dinheiro. Não existe impossibilidade de pagar esse reajuste e sim falta de priorização com o trabalho que a gente faz. Existe um descaso completo. Um descaso em não ter os profissionais, um descaso em relação às condições de trabalho, um descaso em relação aos salários. A categoria está farta e não aguenta mais", desabafa.
De acordo com Silvana, a paralisação da categoria não é só por salário, mas também por respeito e pela dignidade dos trabalhadores que contribuem para manter os serviços municipais todos os dias.
Paralisação
Mesmo durante a paralisação promovida pelo Sindicserv, a Prefeitura de Caxias do Sul garante que os atendimentos à população seguirão sendo prestados, porém poderá ocorrer alguma demora ou atraso nas entregas.
A orientação da administração aos setores é organizar as equipes para garantir o atendimento à população e permitindo também a quem desejar a participação do movimento.
Os servidores poderão utilizar banco de horas, falta justificada, folgas decorrentes de participação nas eleições, ou por outros mecanismos válidos para compensação do tempo destinado à paralisação.
No caso das escolas, se houver opção pela adesão, as instituições de ensino deverão comunicar as famílias e planejar a recuperação da carga horária.
Em nota, a administração municipal reitera que segue aberta ao diálogo com os servidores, mantendo a responsabilidade com a gestão das contas públicas.
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