Célese inova ao oferecer cuidado emocional contínuo, espaço físico de acolhimento e suporte real para líderes e equipes
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12.08.2025 - 07h49min
Caxias do Sul ganhou um novo espaço dedicado a um tema urgente e, muitas vezes, negligenciado: a saúde mental no ambiente corporativo. A Célese – Centro de Saúde Mental Corporativo, idealizado pelos sócios-fundadores Vitor Meregalli e Joceni Meregalli, foi inaugurado na quinta-feira (7), com uma proposta inovadora: transformar o cuidado emocional em uma estratégia de cultura empresarial e de retenção de talentos.
Com um investimento de R$ 400 mil, a Célese nasce da experiência internacional empresarial de Meregalli, que mora na Itália há quase uma década, aliada à expertise da psicóloga Joceni, responsável técnica do centro.
O projeto surge como resposta a uma demanda crescente no Brasil após a obrigatoriedade da norma regulamentadora NR1 que, segundo os fundadores, ainda é aplicada de forma superficial e despersonalizada nas empresas.
"Cuidam dos crachás, não das pessoas. Queremos romper com esse padrão e mostrar que saúde mental pode, e deve, ser um diferencial competitivo, não apenas uma exigência legal", afirma Meregalli.
Instalado no Jardim Parque Business (na Rua Tronca, 2425, sala 406, no Bairro Exposição), o espaço físico da Célese possui 90m², com salas de atendimento, lounge e salas de reunião. A estrutura física é um pilar fundamental do projeto, pois oferece acolhimento, sigilo e continuidade, elementos raros num mercado dominado por soluções digitais e impessoais.
Com uma equipe de seis profissionais e uma sala dedicada a atendimentos on-line, a expectativa é ampliar para 10 colaboradores nos próximos meses.
Voltado a médias e grandes empresas, o centro oferece um programa contínuo de saúde mental que vai muito além de palestras genéricas. Os serviços incluem mapeamento organizacional, treinamentos, mentorias, oficinas e suporte direto para equipes e lideranças, especialmente aquelas que enfrentam sobrecarga e falta de apoio emocional. A proposta é ressignificar o cuidado emocional como símbolo de força e estratégia, não de fragilidade.
"A Geração Z, por exemplo, já não aceita empresas sem propósito ou ambientes tóxicos. O problema não está na geração, mas na falta de compreensão sobre o que realmente está acontecendo no mercado de trabalho e fora dele. A Célese surge para oferecer esse suporte técnico e acolhedor à empresa como um todo. O que propomos é uma nova cultura empresarial mais consciente e mais humana", explica Joceni.
O diferencial da Célese está justamente na construção de vínculo real entre psicólogos e empresas, com atendimento personalizado, espaço físico contínuo, e um programa educacional interno que forma psicólogos alinhados à cultura da marca.
"Queremos ser reconhecidos como a marca das empresas emocionalmente maduras, aquelas que cuidam por visão, não por obrigação", reforça Meregalli.
Com planos de expansão nacional, a Célese pretende abrir filiais em outras cidades brasileiras. A missão segue clara: criar empresas emocionalmente mais fortes, nas quais os talentos queiram ficar, e os líderes possam continuar.
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