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Reivindicações

Comitiva do Sindiserv, de Caxias, participa de marcha em Brasília

Trabalhadores defendem o fim da escala 6 x 1 e a redução da jornada de trabalho sem redução salarial

Jornalista - Redação

redacao@serraempauta.com.br

Bruna Ceconi/Sindiserv/Divulgação
Foto Principal - Notícia

Um grupo de diretores e associados do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv) de Caxias do Sul participou da Marcha a Brasília nesta terça-feira (29). Durante a atividade, servidores de todo o Brasil reforçaram a pauta da CUT e demais centrais sindicais pelo fim da escala 6 x 1.

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Entre as 26 reivindicações e proposições que estarão na pauta dos trabalhadores, e foram entregues ao presidente Lula, quatro se destacam: a redução da jornada de trabalho sem redução salarial; o fim da escala 6 x 1; a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos super-ricos.

A presidente do Sindiserv, Silvana Piroli, explica que o sindicato está atento e acompanha as discussões no Supremo Tribunal Federal (STF) em relação aos inativos. Ela diz que o grupo que está em Brasília exige que o ministro Luís Roberto Barroso marque a data do julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) da reforma da previdência do ex-presidente Bolsonaro.

Hoje, 10 dos 11 votos de ministros e ministras que compõem o plenário do STF já formaram maioria pelo fim da contribuição extraordinária (7×3), pela redução da base de cálculo sobre a qual incide a contribuição previdenciária de aposentados (6×4) e contra a mudança na base de cálculo da aposentadoria de mulheres (7×3).

"O confisco não é justo. Trabalhamos e contribuímos a vida toda e agora no momento em que mais precisamos não queremos mais pagar a Previdência. Entendemos que esta é a maior política de empobrecimento em massa. Por isso estamos aqui exigindo que o STF retome a votação para que caia esse artigo da Reforma da Previdência", disse.

Saiba mais

A redução da jornada sem redução salarial é pauta histórica da CUT. Além de trazer benefícios à saúde do trabalhador, ela traz benefícios à economia do país como um todo, gerando mais empregos e renda.

Em 2009 um estudo do Dieese apontava que a redução da jornada poderia abrir vagas de emprego para cerca de 3 milhões de trabalhadores. Já a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil alivia o bolso daqueles que mais contribuem para o desenvolvimento do Brasil e que hoje pagam mais impostos.

Para a CUT a tributação dos rendimentos superiores a R$ 50 mil, é um passo necessário para enfrentar a desigualdade social no Brasil. A entidade defende ainda, que a taxação dos super-ricos é fundamental para o país ter mais justiça tributária e social.

Ministro

O ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, participou da plenária da classe trabalhadora. Em seu discurso, o ministro parabenizou as centrais sindicais pela demonstração de unidade política e ressaltou que as pautas do movimento são foco do governo Lula.

"A isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil foi a proposta dos trabalhadores que o presidente Lula encampou, assim como a luta pela valorização do salário mínimo, pela valorização do serviço público, a luta pela diminuição da jornada de trabalho. Nós estamos do mesmo lado da história e na defesa dos trabalhadores e do povo brasileiro", afirmou.

Entrega

Ao final da Marcha da Classe Trabalhadora, representantes da CUT e das demais centrais sindicais foram recebidos pelo presidente Lula e pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Mota, do Senado, Davi Alcolumbre, do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Aloysio Corrêa da Veiga, quando foi entregue a pauta de reivindicação dos trabalhadores.

Na OIT

Ainda nesta terça, em Brasília, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal esteve na sede da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para uma audiência com o diretor da entidade no Brasil, Vinícius Pinheiro. A reunião teve como pauta central a cobrança pela efetiva regulamentação da Convenção 151 da OIT, ratificada pelo Brasil em 2010, mas ainda sem aplicação plena no país.

A Convenção 151 garante direitos fundamentais aos trabalhadores do serviço público, como o direito à sindicalização, à negociação coletiva e à proteção contra a ingerência do Estado nas organizações sindicais. O texto abrange servidores públicos das esferas federal, estadual e municipal.

"A regulamentação da Convenção 151 é urgente para que possamos garantir segurança e respeito às lideranças sindicais e assegurar que os servidores tenham, de fato, seus direitos à negociação coletiva respeitados", afirmou Silvana, secretária de Assuntos Jurídicos da Confetam e presidente da Fetam/RS.

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