HG conta com uma equipe multidisciplinar para identificar e tratar casos da doença
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16.09.2025 - 09h56min
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 11 milhões de pessoas morrem por ano por causa da sepse - isso significa mais de 30 mil mortes por dia. O Dia Mundial da Sepse ocorreu no último sábado (13), mas apesar disso muitas pessoas ainda desconhecem a gravidade da doença que, quando associada com uma infecção comum, como pneumonia ou urinária, desencadeia uma reação descontrolada no organismo.
Esse processo pode evoluir rapidamente para a falência de órgãos ou morte. Essa condição também pode acometer pessoas previamente saudáveis.
O Hospital Geral montou uma equipe de profissionais multidisciplinar que se reúne mensalmente para analisar individualmente os casos tratados, discutir os desafios encontrados e traçar estratégias para aprimorar o atendimento.
A cada encontro são identificadas oportunidades de melhoria, como a revisão de protocolos e o planejamento de ações que elevem a qualidade do atendimento e aumentam a segurança dos pacientes.
"O reconhecimento precoce é fundamental. Quanto antes identificarmos os sinais e iniciarmos o tratamento adequado, maiores são as chances de salvar vidas", reforça o médico intensivista do HG, Emerson Boschi.
Uma história de superação
Para além dos números, histórias reais mostram o quanto a informação pode fazer a diferença. A estudante de psicologia da Universidade de Caxias do Sul Fernanda Oliboni, de 21 anos, foi diagnosticada com sepse, recebeu tratamento no HG e hoje está curada. Ela enfatiza a importância do diagnóstico correto.
"Procurei atendimento em outros locais, mas os sinais não foram identificados a tempo. Quando cheguei ao Hospital Geral, a equipe reconheceu rapidamente a sepse e iniciou o tratamento adequado. Graças ao atendimento rápido e humanizado, apoio dos meus amigos e familiares e ao meu esforço, consegui me recuperar. Hoje, consciente da importância de buscar ajuda médica cedo e de reconhecer os sintomas precocemente, quero que mais pessoas conheçam os sinais da sepse", destaca.
Alguns grupos são mais vulneráveis à doença, como idosos, crianças, doentes crônicos ou com imunidade baixa. Mesmo aqueles que conseguem a cura podem carregar algumas sequelas físicas e psicológicas. Portanto, é fundamental estar atento aos sinais, que incluem febre, batimentos cardíacos acelerados, respiração rápida, pressão baixa, confusão mental e queda na saturação de oxigênio.
Há uma série de medidas que podem ser adotadas para prevenir a sepse, entre elas manter a vacinação em dia, praticar bons hábitos de higiene, tratar corretamente doenças crônicas e procurar atendimento médico diante de sinais de infecção.
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