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Crônica

Não sou um robô

Cronista reflete sobre a complexidade das relações humanas e a presença constante da inteligência artificial

Jornalista - Gustavo Tamagno Martins

redacao@serraempauta.com.br

Eduarda Martins/Divulgação
Foto Principal - Notícia

Antes de iniciar a leitura desse texto, certifique-se de que você não é um robô. Talvez seja obrigado a decifrar meia dúzia de palavras ou números deformados. Ou então precisa encontrar bicicletas, semáforos, ônibus, faixas de pedestre, motos (ou a aparição da Rainha Elizabeth) em algumas fotografias. Talvez seja necessário girar um bichinho na direção que a mão está apontando. Bom, tudo isso não vai adiantar muito. Um robô poderia ser considerado mais humano do que muita gente.

A inteligência artificial, ou IA para os mais íntimos, um tema tão falado e debatido nos últimos tempos, também surgiu durante a conversa com um amigo em uma viagem de ônibus até outro estado. O ChatGPT e seus companheiros representam uma ameaça assim como foi quando surgiram a Siri e a Alexa.

Será que seremos substituídos por essas ferramentas/máquinas/robôs? Talvez já até estejamos sendo. E se não tomaram o nosso lugar ainda, fomos nós mesmos que nos tornamos robôs com essas rotinas cada vez mais automáticas e intuitivas.

Talvez a inteligência artificial consiga responder a muitas questões e logicamente com muito mais velocidade e capacidade do que o cérebro humano. Consegue montar frases prontas, formular trabalhos acadêmicos, resolver questões teóricas e recordar dados.

Mas a IA ainda não consegue simular a complexidade (e intensidade) das relações humanas. Uma conversa olho no olho. Um cafuné carinhoso. Um abraço apertado. Um beijo apaixonado. Um contato pele a pele. Nenhuma tecnologia consegue (ainda) substituir os afetos, as emoções, os sentimentos e as sensações que nós produzimos entre nós mesmos.

E cá entre nós, provavelmente a IA não ache nenhuma graça em experimentar o morango do amor, pintar os Boobie Goods, comprar um bebê reborn ou usar chupeta depois de adulto.

Podemos ser substituídos naquilo que fazemos, na função que exercemos, no cargo que ocupamos, no lugar que estamos, na vaga que preenchemos. Mas não no que somos. Isso é insubstituível.

Nenhuma ferramenta vai conseguir copiar a nossa essência e imitar a nossa personalidade. O mais bonito é que entre bilhões de pessoas, cada uma tem uma impressão digital diferente. A vida é única e nós também somos.

Obs: Essa crônica não foi escrita pela inteligência artificial e eu não sou um robô (graças a Deus).

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Tags:

Crônica Gustavo Tamagno Martins robô Inteligência Artificial complexidade relações humanas comportamento