Governo sustenta a necessidade de qualificar o atendimento às demandas da comunidade
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25.01.2023 - 19h38min
O governo do prefeito de Caxias, Adiló Didomenico (PSDB), está empenhado em mudar a estrutura da administração municipal. Nove dias após a base do governo escancar a falta de articulação para aprovar a criação de quatro cargos de secretários-adjuntos para as pastas da Educação, Saúde, Obras e Serviços Públicos e Meio Ambiente, a gestão encaminhou nova proposta.
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A hipótese comentada nos bastidores de que o governo mandaria novo projeto com redação diferente para driblar o impedimento de votar dois projetos com a mesma redação no mesmo ano acabou confirmada.
A Prefeitura de Caxias protocolou na Câmara de Vereadores, nesta quarta-feira (25), o projeto de lei complementar (PLC) propondo mudanças na estrutura administrativa. A votação da matéria será realizada em sessão extraordinária nesta quinta-feira (26), às 14h.
Desta vez, o governo encaminhou o projeto propondo a criação de quatro cargos de diretor-superintendente e um de controlador-geral do Município, ambos CC10, com salários de R$ 13.939,64 mensais cada um. A proposta prevê ainda a criação dos cargos de coordenador de Comunicação (CC9) com salário de R$ 10.341,64 e de coordenador Distrital (CC8) com vencimento de R$ 8.953,74.
Na exposição de motivos, a administração explica a necessidade da criação e aumentos de salários dos cargos.
"As alterações propostas na estrutura organizacional do Município visam racionalizar e desenvolver os setores públicos tornando-os mais eficientes, qualificando a administração municipal. (...) Os cargos de diretor-superintendente darão suporte aos secretários municipais das secretarias de maior volume de atividades e orçamento, desafogando assim as agendas extensas dos gestores e propiciando maior agilidade no encaminhamento dos projetos das unidades de governo onde atuarem", diz trecho do documento.
Diante da dificuldade financeira do Município, o projeto propõe a extinção de 16 cargos para compensar a criação dos novos. São eles: nove de auxiliar de gabinete (CC2), quatro de diretor-geral (CC8), um de controlador-geral do Município (CC8); um de coordenador de governo (CC8) e um de coordenador (CC6).
Para garantir a aprovação do projeto de lei complementar o governo precisa de no mínimo 12 votos favoráveis.
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