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Cultura em Pauta

Regyna de Queiroz Gazzola lança livro com 50 crônicas inéditas, em Caxias

Obra “Há Sol Ainda” será autografada na Feira do Livro no sábado (11), às 17h

Jornalista - Gustavo Tamagno Martins

redacao@serraempauta.com.br

Schiavo Fotografia/Divulgação
Foto Principal - Notícia

Orgulhosa de seus 84 anos muito bem vividos, a escritora Regyna de Queiroz Gazzola define seu 12º livro como uma "coletânea de crônicas do cotidiano". A obra intitulada “Há Sol Ainda” será lançada no próximo sábado (11), às 17h, no Espaço 1 da Feira do Livro de Caxias do Sul.

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O livro fala de arte, literatura, etiqueta, família e saudades em 50 textos inéditos que conversam com o leitor de maneira simples e envolvente. São lembranças, homenagens e registros que passam pela história de Caxias e pela história de vida da autora. 

"Certamente o leitor vai me ver neste livro, mas vai se ver também", diz Regyna.

As crônicas estão agrupadas por assuntos, em sete seções. Entre os subtítulos estão, por exemplo: Fleurs de Rocaille, onde a autora presta homenagem a amigos queridos como o produtor cultural Cláudio Troian e o escritor José Clemente Pozenato, ambos falecidos no ano passado. 

Já no capítulo A Fala do Coração, Regyna conta fatos que marcaram sua vida em família. São textos que transpassam as paredes de casa, sendo que Regyna é filha de Euzébio Beltrão de Queiroz e Anna Maria Rath de Queiroz (Marianinha de Queiroz). 

Euzébio foi um dos fundadores da Sociedade Caxiense de Auxílio aos Necessitados (Scan), e hoje dá nome a um dos mais conhecidos bairros de Caxias. Marianinha de Queiroz contribuiu para a história da educação em Caxias. Era professora de Português, e, não por acaso, dá nome a uma escola municipal. 

"Tive o privilégio de viver sempre rodeada de livros e cultura. Minha mãe era bastante severa nas exigências da nossa educação", relembra.

O ambiente rico em cultura contribuiu para a produção literária da autora de "Há Sol Ainda". Apaixonada por leitura e escrita, ela fez curso superior de francês, idioma que lecionou por vários anos. Seus livros também a levaram a integrar a Academia Caxiense de Letras, onde atua ativamente até hoje, ocupando a cadeira número 7, cuja patrona é sua mãe, Anna Maria Rath de Queiroz.

Um capítulo que não poderia faltar é "Arte de Conviver", expressão com a qual Regyna batizou um programa de rádio que manteve por mais de um ano e também sua antiga coluna de artigos na revista Acontece Sul. Professora de etiqueta, já teve entre seus alunos inúmeras candidatas a Rainha e Princesas da Festa Nacional da Uva, representantes de entidades e também profissionais como dentistas, advogados e empresários. 

"Há ex-alunos, como um corretor, que voltou agradecido por ter começado a fechar negócios com imóveis de alto padrão, após as aulas. Aprender etiqueta não é apenas saber como usar copos e talheres, é  poder se sentir confiante em ambientes diferentes e, assim, poder se comportar de forma muito mais tranquila, sendo você mesmo", avalia. 

A jornada da autora em estudar sobre comportamento social iniciou quando ela se casou, aos 18 anos, e se transferiu para o Rio de Janeiro, que na época ainda era capital brasileira. 

"Bem jovem, eu tive que praticamente me tornar uma senhora, frequentar ambientes diferentes do que eu estava acostumada em Caxias do Sul.  No Rio,  notei que eu precisava do requinte da sociedade carioca daquela época”, conta Regyna.

A obra de Regyna de Queiroz Gazzola traz lembranças, mas não está presa ao passado, o livro tem a mesma vivacidade da autora, que se programa anualmente para viagens com as amigas, com a intenção de fugir dos dias frios de Caxias. 

Regyna tem um olhar atento ao cotidiano e gosta de registrar em anotações as pequenas poesias do dia a dia. Ao que tudo indica, muitos outros projetos ainda estão por vir. 

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