“O último trem” estabelece um diálogo entre a história dos trens e do cinema
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16.09.2025 - 10h10min
O filme "O último trem", realizado em Bento Gonçalves através da Lei Paulo Gustavo, foi selecionado para o 18º Los Angeles Brazilian Film Festival, o LABRFF, que ocorrerá na Califórnia, nos Estados Unidos, de 13 a 16 de outubro.
Dirigido pelo barbosense radicado em Porto Alegre, Boca Migotto, o média-metragem foi um dos projetos selecionados pela Lei Paulo Gustavo no município e foi filmado na cidade em novembro do ano passado.
A obra, que estabelece um diálogo entre a história dos trens e do cinema, se passa majoritariamente na estação ferroviária da cidade e tem no elenco Liane Venturela, Nelson Diniz e a bento-gonçalvense Solana Corrêa.
A equipe do média-metragem foi composta por profissionais de Porto Alegre e de Bento Gonçalves e foi recentemente apresentado para a comunidade com sessão de estreia lotada no Movie Arte Cinema, do Shopping Bento.
Nas últimas semanas, o diretor e a proponente do projeto, que também assina o roteiro com Migotto e a produção executiva, Patrícia Larentis, estiveram em várias escolas da cidade apresentando e debatendo o filme com alunos e professores de ensino fundamental e médio da rede municipal.
A carreira do filme, no entanto, não se restringe apenas ao Los Angeles Brazilian Film Festival. Desde seu lançamento, a obra já participou de diversos festivais em todo o Brasil como o 15 MOSCA, o Festival de Cinema de Sumaré, além de ter sido selecionado para os festivais Cine Curta POA, Festival de Cinema de Canoas e o festival Internacional de Três Passos, que ocorrerão ao longo dos meses de setembro e outubro.
"O último trem" está apenas no início da sua carreira em festivais, levando as paisagens e o trabalho de profissionais locais para diversos cantos do país. E, agora, também para os Estados Unidos.
Sinopse: numa noite qualquer Augusto chega à Estação para tomar seu trem. Augusto não gosta de viajar, nem de cinema. Para ele, bom mesmo é ficar em casa. Mas algo o levou àquela plataforma onde encontra Macária. Sentada, sozinha, na penumbra, ela parece aguardar por ele. É ela que o adverte sobre o trem que não chegará naquela noite. Inconformado e desconfiado, Augusto se senta ao lado dela e aguarda. Só pode ser uma brincadeira, afinal, lhe venderam o bilhete e, portanto, o trem deve estar chegando. Não está. E enquanto espera, ambos conversam sobre o tempo que passou. Como os trens pela plataforma, como o cinema projetado sobre as telas brancas em salas escuras, a conversa entre eles nos levará à revisitar, também, o nosso próprio passado. Mesmo que nem o tenhamos vivido.
Para dar um gostinho de “quero mais”, clique aqui e confira o trailer dessa produção local que está ganhando o mundo.
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