Carolina Vollmer Cervo, coordenadora da Comissão de Direito Médico e da Saúde, da OAB – Subseção de Caxias do Sul
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09.09.2024 - 14h03min
O dia 10 de setembro é reconhecido mundialmente como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, uma data criada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e endossada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, essa iniciativa se soma ao movimento Setembro Amarelo, que reforça a importância de cuidar da saúde mental e de prevenir o suicídio.
O Setembro Amarelo é muito mais do que uma campanha; é um chamado à reflexão e à ação. Este mês nos lembra da importância de cuidar da saúde mental e de estarmos atentos aos sinais que indicam sofrimento. A cor amarela, que simboliza a luz e o despertar, convida-nos a iluminar um tema que, por vezes, ainda é cercado de silêncio e incompreensão.
A prevenção ao suicídio exige de todos nós uma postura ativa e empática. É fundamental que abramos espaço para conversas honestas, que acolham as dificuldades alheias com respeito e sem julgamento. Muitas vezes, um simples gesto de atenção pode ser o primeiro passo para salvar uma vida. Promover o diálogo, escutar e oferecer apoio são ações que estão ao alcance de todos e que podem fazer a diferença.
Como advogados, temos um papel essencial na promoção do bem-estar social e na proteção dos direitos fundamentais, inclusive o direito à vida. Nossa atuação pode ser determinante para garantir que políticas públicas voltadas à saúde mental sejam efetivadas e que o acesso a tratamentos e serviços de apoio seja ampliado. Além disso, é nosso dever combater preconceitos e estigmas, promovendo um ambiente onde a saúde mental seja tratada com a seriedade e o cuidado que merece.
Neste mês de setembro, ao vestirmos a cor amarela, reafirmamos nosso compromisso com a vida. Cada conversa, cada ação de apoio, cada palavra de conforto pode ser o caminho para a esperança. O desafio da prevenção ao suicídio é grande, mas juntos, podemos construir uma sociedade mais solidária, onde a saúde mental seja prioridade.
Carolina Vollmer Cervo, coordenadora da Comissão de Direito Médico e da Saúde, da OAB – Subseção de Caxias do Sul
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