Com cronograma adiantado, projeto de identificação urbana supera em 88% o planejado
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02.08.2025 - 09h44min
Quem transita pelas ruas e avenidas de Caxias do Sul já se depara com as novas placas de rua instaladas no Município, conhecidas tecnicamente como toponímicos. Iniciada em outubro do ano passado, a operação já resultou na instalação de 2.892 placas de esquina e na colocação ou revitalização de outros 1.342 conjuntos.
Os números superam a meta de entrega prevista para este ano, que era de 1.400 placas e 850 conjuntos, e representam um avanço total de 88% acima do volume inicialmente planejado.
O trabalho é do Consórcio Mobiliário Caxias, formado pelas empresas Imobi, Infront e Kallas Mídia. A parceria público-privada com a Prefeitura foi firmada em março de 2024 e prevê o fornecimento, instalação, manutenção e conservação das placas dos logradouros viários.
"Estamos em um ritmo acelerado, muito provavelmente cumprindo a conclusão antes do prazo previsto em contrato", destaca Daniel Costa, sócio-fundador da Imobi, sobre a transformação visual e organização das vias por meio da renovação dos mobiliários urbanos.
A concessionária tem 24 meses para concluir a implementação/substituição das placas toponímicas da cidade. No total, deverão ser trocados/instalados 16.495 placas e 2.495 conjuntos toponímicos.
A prioridade é a substituição de placas que estão em desgaste ou a instalação de placas em vias que não possuem identificação. Também há prazos para a realização de manutenções, sendo de 24 horas quando for situação emergencial e 48 horas para demais manutenções corretivas.
A permissão do Poder Público, que se estende por 20 anos, propõe a modernização e melhoria da sinalização urbana de Caxias do Sul. Uma ação que conecta a melhoria da infraestrutura urbana à vitalidade econômica da cidade.
Aproveitamento
Além de realizar a instalação e manutenção das placas, a Imobi também recicla os materiais danificados para serem usados em outras utilidades urbanas. Nada vai para o aterro sanitário, 100% das placas e postes retirados das vias urbanas são reaproveitados.
"Acreditamos que juntos podemos construir uma cidade melhor, portanto precisamos ter ações hoje para garantir o amanhã. Ao retirar um material degradado das ruas, revitalizamos e damos outra vida a ele. Um poste pode se tornar um corrimão, por exemplo, e ser utilizado em prédios e escolas públicas", finaliza Daniel Costa.
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